terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Consumismo


A época é propícia para falar nisto, mas o fato é que fui assistir a uma palestra sobre investimento em ações, onde primeiro falou um representante da corretora e depois um palestrante convidado, o Sr. Jurandir Sell Macedo. A palestra foi sensacional, dentre uma das coisas que ele falou foi do ciclo de consumo que estamos inseridos, no último post eu tinha deixado uns vídeozinhos que também falavam um pouco disto. Contudo ele apresentou um gráfico divulgado por uma instituição que monitora a satisfação da população em vários âmbitos, a Folha de São Paulo publicou no dia 07 de Setembro de 2010 uma matéria com o gráfico (na palestra ele utilizou um gráfico da instituição que ele citou, mas infelizmente não consigo lembrar era happiness alguma coisa) que demonstra a satisfação das pessoas segundo a renda anual delas. O resultado é bastante interessante:

O gráfico mostra que existe um grande crescimento no grau de satisfação, até a pessoa chegar a 11,3 mil Reais por mês. Após isso a inclinação diminui ou seja as pessoas ainda são mais felizes mas não na mesma proporção que ganham dinheiro. A partir deste ponto o dinheiro já não influi no grau de felicidade Isso nos remete a possibilidade de suprir ou não nossas necessidades sejam elas básicas ou não, assim como Maslow mostrou na sua pirâmide .

A auto-realização  não depende necessáriamente de quanto uma pessoa ganha ou daquilo que ela possui, na mesma matéria da folha aparecem alguns dos principais motivos que trazem felicidade ou infelicidade

 Outra coisa interessante foi um gráfico de consumo, que mostrava a felicidade gerada pelo consumo e sua variação dentro do tempo. Quando efetuamos uma compra, isso nos gera um sentimento de satisfação que é demonstrada como um pico de felicidade dentro do gráfico, com o passar do tempo a felicidade com a aquisição vai passando, o objeto não é mais novidade ainda resta a conta para pagar e dependendo a aquisição pode até se transformar em um problema que aparece no gráfico como um pico negativo.
(ok, eu estava sem paciência para fazer um gráfico mais bonitinho)
   
 O consumo pode acabar por se tornar um vício, onde as pessoas buscam comprar coisas para se manterem naquele pico de felicidade, contudo o Palestrante fez um observação importante, o ser humano ele não concentra sua felicidade unicamente nas suas posses, existem outros campos, em alguns destes campos o dinheiro pode até ajudar mas em outros ele é indiferente. O homo sapiens sapiens (nós) é a única espécie que tem a capacidade de projetar um futuro e nisso a necessidade de transcender, de procurar algo de infinito em si e nesta parte o dinheiro é pouco forte.

Algumas pessoas tem a tendências de encherem as crianças de presentes, principalmente nestas épocas , isso faz com que a criança receba tantos estímulos e tanta informação nova que a criança acaba procurando segurança em um brinquedo mais simples ou mais antigo. Ou ainda dão tudo que (acham) que a criança precisa, criando um problema futuro, pois não deixam a criança lidar com a impossibilidade de ter algo ou não deixam a criança imaginar outras formas de se divertir. Não é só pela criança mas muitas vezes pela própria vontade de consumir.


Outro ciclo interessante e que aparece citado também no Livro Previsivelmente irracionais, é a questão dos carros. Alguém compra um carro hoje, utiliza ele por um determinado período de tempo ( que varia de acordo com a condição financeira da pessoa, normalmente) depois o troca para um modelo maior, mesmo que a família não tenha aumentado ou que as necessidades não tenham mudado, mas é tentador ganhar o status. 
No meu circulo de amigos tenho muitos que são assim, começaram com um carrinho popular básico, depois trocaram por um completo, depois por um carro maior. O mais interessante é que com este “up grade” os gastos aumentam proporcionalmente ao valor do carro, as manutenções, os concertos e até o consumo. É cômico um pessoa comprar um carro com o dobro de potência e com o dobro do tamanho e achar que o consumo será o mesmo do popular que tinha antes. Tal ciclo faz com que as pessoas esqueçam de procurar ferramentas para suas necessidades, por exemplo uma pessoa que trabalha no centro onde tanto as vagas quanto os espaços são pequenos  e acaba por comprar uma caminhonete. Os problemas começam por onde estacionar, depois passam pelo consumo, que dentro da cidade é muito maior e por ai vai.





A taxa que se paga referente ao esgoto considera que 80% de toda água que consumimos  ( que passa pelo hidrômetro da nossa casa) se torna esgoto, qual será o percentual de descarte dos bens que adquirimos, qual será nossa contribuição mensal de lixo gerado pelo consumismo que nos toma algumas vezes?







Reportagem da folha “ a felicidade custa 11 mil” 

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A Sociedade do Lixo

Você sabia que chega a produzir em média 500g de lixo por dia, que em um mês isso soma 15,0 kg e que ao fim de um ano, você sozinho, terá produzido em média 180 kg de lixo? Se ainda lhe parece pouco, multiplique esta quantidade pelo total da população mundial (sem considerar que a produção de lixo em grandes centros urbanos pode chegar a 1,0 kg/ dia ou mais em países mais desenvolvidos)... Pois é como já disse trabalho com construção civil, e neste setor lidar com os resíduos de forma correta é uma coisa que se tornou obrigatório, pois as leis fazem com que haja mais fiscalização sobre os projetos e empreendimentos. Mas quem fiscaliza as pessoas, o cidadão normal? (Isso não é uma crítica a fiscalização das obras, é fato que a construção civil é uma enorme devoradora de recursos e nada mais justo e eficiente que fiscalizar os empreendimentos e fazer com que se responsabilizem pelo mau uso ou falta de cuidado no descarte dos resíduos)

Esta pergunta parte da seguinte situação – como estamos terminando um empreendimento estamos fazendo o plantio da grama e o paisagismo, em frente do empreendimento existe uma calçada (como em qualquer lugar, eu sei) quando terminamos de arrumar a calçada, colocar grama e as outras folhagens, a calçada ficou linda e bem limpinha. Contudo no outro dia, quando vou regar a grama, abro o portão para calçada e me deparo com um monte de papel de bala, toco de cigarro, jornal, sacolas plásticas de uns três supermercados diferentes, garrafas PET enfim um monte de lixo urbano comum e que não foi produzido pela obra, sem contar as marcas de pneu de algum carro infeliz que resolveu estacionar encima da calçada que havia recém sido feita...
Pois então foi que me perguntei, que problema faz com que as pessoas joguem seu lixo no chão? Outra cena interessantíssima que me deparei foi assim: onde termina a calçada desta obra em questão, uns três metros a direita do fim do terreno, tem um ponto de ônibus, Um cidadão estava esperando o ônibus, pegou uma balinha desenrolou ela do papel e a colocou na boca, ficou enrolando o papel da balinha na mão, mas não o jogou no chão, eis que chega o ônibus pelo qual esperava, ele então subiu para o ônibus, mas antes que a porta se fechasse jogou o papel pra fora do ônibus, e o pior é que o ônibus tinha até uma lixeirinha logo na entrada da porta (Não devo citar as diversas palavras de cunho ofensivo que imaginei no momento que o sujeito jogou o papel na calçada que havia mandado limpar a pouco). 
O Ato deste cidadão pode ter várias explicações até demonstrar um habito (infeliz) que ele tem, mas não é só ele, pois como disse, encontramos muito lixo nas ruas da maior parte da cidade em diferentes partes do mundo (quando estive em Paris, logo em frente à torre Eiffel existe um lugar chamado Jardins do Trocadeiro, ou algo semelhante, à noite enquanto passeava por ali algumas pessoas se sentavam na grama para tomar champanhe e apreciar a vista, quando terminavam recolhiam suas coisas e iam embora deixando o lixo por ali mesmo), mostra que não tomamos conhecimento da dimensão de nossos atos, o cara jogou um papelzinho, mas outro podia já ter jogado antes, outra pessoa passa vê aqueles papeis acha que pode largar mais lixo e quando vemos existe uma pilha de sujeira, que entope canos, causa alagamentos, atrai insetos e outros animais que podem causar doenças... cada ação gera uma reação, mas acabamos por esquecer isto muitas vezes, se pensarmos um pouquinho antes de sair fazendo as coisas, podemos melhorar muito as coisas em nosso mundo. É como aquela frase do René Jules Dubos “pense globalmente, aja localmente” como você faz para mudar o mundo?  
Voltando aos números com os quais iniciei, imagine as pessoas que passam os dias trabalhando na rua, ou que apenas circulam pelas ruas durante algum período, o lixo produzido por grande parte destas pessoas fica por ali mesmo... agora, imaginem, onde vai parar todo este lixo. Cerca de 35% do lixo que é coletado poderia ser reciclado, outros 35% poderiam virar adubo, sendo assim 70% do lixo que produzimos, poderia ser transformado em algo útil, menos 70% de lixo em nossos aterros, menos árvores derrubadas, menos caminhões de lixo poluindo o ar, menos desperdício de recursos do planeta. Mas o lixo que não vai para lixeira, que fica vagando pelas ruas, caindo em bueiros, e rios... bom as pessoas lembram-se disso quando vem a chuva e causa alagamentos, quando os rios ficam poluídos de mais para banho ou pesca, daí surge à fase de culpar alguém.
 Normalmente se fala que a prefeitura não faz a limpeza corretamente (sem isentar os órgãos públicos, pois realmente, faltam muitas lixeiras, falta material para fazer a manutenção em bueiros e canos, dentre outras responsabilidades própria deles), mas pense... mandar abrir todos os bueiros, dragar fundo de córregos... só por que as pessoas não querem colocar o lixo no lugar certo? Sem entrar no mérito de coleta seletiva, na qual as pessoas poderiam não só colocar o lixo no local certo como contribuir para melhorar lugar onde vivem. Já passou da hora de mudar a ATITUDE, se você joga lixo no chão não só piora a situação da cidade, mas dá um exemplo negativo e faz com que mais pessoas joguem lixo no chão. Coloque o Lixo na lixeira, se não tiver alguma por perto, coloque no bolso e descarte mais tarde, incentive que as pessoas que você conhece façam o mesmo, não seja omisso. A calçada que gerou este Post é minha, mas o problema é de todo mundo... o que Custa procurar uma lixeira? O que Custa guardar o lixo no bolso ou na mochila pra descartar ao chegar em casa?  Você sabia que paga para que outras pessoas recolham seu lixo? Já imaginou se você sozinho tivesse que lidar com o lixo que você gera? Ao final de uma semana a pilha de lixo que gerou, você ia fazer que? Levar pra onde? Por isso pense melhor nas coisas que consome, as coisas que você adquire, sua utilidade, durabilidade, sua real necessidade de ter esta coisa. Pois aquilo que você compra hoje pode ser seu lixo de amanhã, e eu não vou querer ele em uma calçada que acabei de fazer...
Eu postei estes vídeos em meu primeiro post do blog, mas acho que voltam a ser importantes, enfim to reciclando informação...








Textos de apoio:

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

¿ Inércia Comportamental ¿


"Todo corpo permanece em seu estado de repouso ou de movimento retilíneo e uniforme, a menos que seja obrigado a mudar seu estado por forças a ele impressas."
Primeira lei de Isaac Newton

Deve existir um nome científico para o fato da inércia do comportamento das pessoas, mais ou menos o problema se dá da seguinte maneira: as pessoas vêm executando suas tarefas da mesma maneira todos os dias, utilizando os mesmos produtos e tecnologias, todos os dias. Isso gera certo conforto, pois apesar de um certo grau de variabilidade as pessoas já sabem o resultado final.
Mas eis que surge uma nova tecnologia ou um novo produto, a maior parte das pessoas leva um tempo para aceitar que existe uma outra possibilidade (sem fazer julgamento de certo ou errado, até porque muitas vezes a novidade realmente é um tremendo rolo, complicando mais do que ajudando), algumas pessoas ainda se armam contra isso, ou seja não só se negam a experimentar uma outra alternativa, como também fazem propaganda contrária.
São lançados no mercado milhões de novas soluções todos os dias, é claro que muitas delas não funcionam, daí vêm um outro parâmetro para a inércia comportamental, muitas pessoas não têm a intenção de buscar conhecimento para poder ponderar (se bem que mesmo sem saber do que se trata normalmente todo mundo dá sua opinião como se soubesse, incluindo minha pessoa muitas vezes) sobre um procedimento, tecnologia ou produto novo, acabando por entrar em uma nova rotina, seja ela melhor ou pior que a anterior, ou fazem propaganda contraria a novidade e a favor do modelo anterior.

Como já disse trabalho com construção civil, neste ramo a inércia é gritante. Apesar da grande inserção de novas tecnologias, processos de qualidade dentre outros fatores fizeram a construção se modernizar, a maior parte das construtoras (e que não são as de grande porte, se bem que até essas algumas vezes... deixa pra outro post) ainda opera em um modelo construtivo que pouco mudou desde o século passado, empilhando blocos cerâmicos e argamassa, depois quebrando tudo para passar tubulações e fazendo outros processos de retrabalho. 
De modo que se consome mais matéria prima, mais mão-de-obra e gera desperdícios em vários âmbitos. (Ok, calma eu não tenho a intenção de falar sobre desperdício, modelo Toyota ou nenhum processo de qualidade) Mas voltando a inércia e vinculando com o parágrafo anterior, na obra estávamos procurando uma maneira de reduzir custos, encontramos um fornecedor de  que vendia tubulações feitas de material reciclado, ele tinha selo do IMETRO e todos os registros pertinentes, assim resolvemos comprar para testar o produto e caso apresenta-se bom desempenho o utilizaríamos em toda a rede de esgoto (tais tubulações de material reciclado foram destinadas apenas a rede de esgotos das casas, antes que se crie um juízo sobre resíduos e saúde dos usuário), quando descarregaram o material na obra o mestre veio e disse que não conhecia a marca e que aquele material deveria ser uma porcaria (O mais interessante é que ele não conhecia a marca, nunca tinha trabalhando com aquele material, mas já tinha sua opinião bem formada).
 O material tinha algumas peculiaridades, como as conexões, não deveria ser esquentado para fazer dobras ou bolsas ( coisas que os outros materiais também não deveriam fazer, mas que na hora em que se vira as costas o pessoal do canteiro de obras faz e depois quando se vê o retrabalho é imenso, mas isso também não vem ao caso agora). Só para ilustrar o que comentei dentro de um sistema tradicional convencional, existe uma grande resistência a mudanças, mas isso não é só lá. Isso me remete a questão da sustentabilidade, hoje isso é essencial e na maior parte das vezes é economicamente mais vantajoso, contudo algumas pessoas ainda teimam em ver a sustentabilidade como um obstáculo produtivo. 
Vencer a inércia, é uma passo importante para evoluir e se diferenciar dos nossos concorrentes. Mas isso não significa aceitar tudo que é novidade que aparece e sim buscar conhecimento para julgar o que é melhor para nós, para nossas empresas, nossa sociedade e para o que estiver em questão. Inovar com responsabilidade e conhecimento e não se acomodar dentro só daquilo que nos foi ensinado. 
  
Permanecer acomodado até que alguma outra força, que não nossa própria vontade, nos faça mudar pode muitas vezes comprometer nossa empresa, emprego até relacionamentos podem acabar sofrendo com isso.
Então não deixe as coisas se acomodarem, como dizem somente as pedras que rolam não criam musgo. 

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

E ai o que você fez hoje?

O intuito deste blog era fazer as pessoas pensarem um pouco mais antes de executarem suas atividades, pois é de conhecimento de todos que quando planejamos uma determinada tarefa, projetando suas etapas e seu andamento, temos maior probabilidade de ter sucesso na execução e ter um melhor tempo do que se não tivéssemos feito estas etapas antes disso.
Contudo quando você já executou uma tarefa milhares de vezes, você ainda pensa em como fazê-la? Você se concentra previamente ou como já sabe os passos a seguir, acaba apenas executando a tarefa?

Existe uma historinha sobre um jovem que iniciou a carreira de lenhador (hoje em dia esta historia pode não ser bem vista, mas vale a abstração ok?),ele ia todos os dias ao bosque com seu machado e cortava suas arvorezinhas. Na primeira semana ele cortou mais de quinhentas arvores (recebeu troféu, placa de funcionário do mês e tudo), na segunda semana cortou quatrocentas (tapinhas nas costas e parabéns), na terceira semana trezentas e assim foi indo. Ele não entendia como ele não conseguia derrubar o mesmo número de arvores que antes, sendo que seu esforço e tempo de trabalho só aumentavam. Sem saber o que estava acontecendo e já meio desmotivado com a situação, decidiu conversar com um dos lenhadores mais antigos que fez uma simples pergunta:
          - Quantas vezes você já afiou seu machado?

Ta, sei que se você leu até aqui esperava algo mais profundo, mais interessante, mas fazer o que se a maior parte das vezes a solução dos nossos problemas está bem na frente do nosso nariz, mas estamos tão atarefados ou tão envolvidos pelo problema que não enxergamos?
Quantas vezes você se pergunta sobre as coisas que faz? Por que faz? Será que temos a melhor ferramenta para fazer o que fazemos? Será que utilizamos todas as ferramentas que temos?

Como já disse, falo das coisas que noto ou sinto falta no meu dia-a-dia, a robótica dos meus atos as vezes acaba me assustando, e percebo que as pessoas que conheço também acabam por desenvolver padrões de resposta diante de determinadas situações...bom por um lado e ruim por outro pois nem sempre damos a devida importância ao momento ou deixamos de tirar o melhor proveito da situação no caso de emprego e negócios...

Mas Enfim se quer algo Útil e que vai te fazer ganhar tempo:

- Aprenda a dobrar camisetas rapidamente

- Amarrar os tênis de forma rápida

- Até a tirar a camiseta mais rápido

Assim, se sobrar um tempinho... brinque ou exercite :

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Usar mais a cabeça e não só seguir a maré

Eis algo difícil de fazer, usar mais a cabeça do que o corpo. Na verdade não era bem isso que eu queria dizer, tudo que fazemos é filtrado por nossos cérebros e a partir do que ele registra ou interpreta tomamos uma determinada atitude. Isso mais ou menos é o que se chama de modelo mental, segundo um SOUZA, o Modelo Mental é como se fosse um “programa em nosso cérebro”. É a base que cria as atitudes da pessoa diante da vida e faz com que uma pessoa desencadeie um processo que gere os resultados em sua vida, sejam eles positivos ou não”. Então, com o passar dos dias as situações vão se repetindo e nosso cérebro acaba por decorar a resposta que devemos dar, entramos no modo automático de seguir a vida. Mas quem garante que escolhemos as melhores informações para montar nosso modo de agir? Quem garante que nosso modo de agir é o mais adequado para determinada situação? 



Na figura ao lado os quadrados estão tortos ou estão retos?
O que leva você a dizer que os quadrados estão tortos ou não?


Pois bem para que não restem dúvidas, os quadrados não estão tortos (ou minha régua é que está estragada ... 


... Não, testei com mais uma régua e os quadrados não estão tortos mesmo.)




Quebrar a rotina, buscar novas atividades, conhecer novos lugares, novas pessoas, acaba nos forçando a deixar nossa zona de conforto (aquilo que já assimilamos e já temos as respostas programadas) e criar novas respostas. Por menor que seja um ato ele pode desencadear mudanças enormes. Por exemplo, se você é destro (escreve com a mão direita) experimente, de vez em quando para não gerar acidentes, escovar os dentes com a mão esquerda. Ou ao contrário se você for canhoto (escreve com a mão esquerda, é bom deixar bem claro, nunca se sabe né), experimente utilizar a mão direita para escovar seus dentes. Novos desafios acabam por gerar dentro de nós novas respostas e assim ampliamos nossa gama de respostas, e juntando com as antigas respostas que tínhamos armazenado e fazemos novas conexões, nos preparando para novos desafios. Já quando optamos pela estagnação corremos o risco de que em frente a um novo desafio, não consigamos dar as respostas no tempo certo.
Por fim, o que posso dizer que isso é apenas uma observação do meu cotidiano, afinal como Engenheiro trabalhando em Construção Civil, acabo tomando contato com pessoas de todo nível de escolaridade e de inteligência, não que estas duas opções estejam interligadas, pois o dono da construtora tem apenas até a quinta série do ensino fundamental e muitos dos funcionários têm até o ensino Médio.


Um vídeozinho mais ou menos mas que fala um pouco sobre isso

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Entendendo o Intuito

Enxergando as coisas de outra forma, você jé pensou um pouco sobre seus hábitos? Sobre como você decide comprar ou não algum objeto?
Durante meu curso de pós-graduação o professor mostrou este vídeo, e ele me fez pensar sobre o sistema que forma nossas "necessidade de compra" acho que é uma indicação muito válida...

http://www.youtube.com/watch?v=k50RNYpRWzw&feature=PlayList&p=921B52EEE1D12BD5&index=0&playnext=1
http://www.youtube.com/watch?v=H9yuLMtLwSw&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=KRWseF_jSzI&feature=related