quinta-feira, 30 de maio de 2013

Meu Feliz Aniversário!

Escrevo isso às três horas de uma madrugada gelada, pois não quero dormir sem compartilhar esta alegria que transborda de mim. Ontem acordei um pouco mais velho, e como tal, mais “sábio”. Ok, sei que são “só”29 anos e eu não sou um filósofo, mas cada dia que passa pode carregar em si uma grandiosa lição, se você aprende ou não a escolha é sua. Mas hoje, a vida me presenteou com um belíssimo dia chuvoso e cinza, daqueles que você mesmo sem querer tem vontade de parar e refletir. Afim de não perder esta oportunidade. Mesmo em meio de um monte de coisas que precisava fazer, realizei o exercício de pensar o que havia aprendido. Dentre várias lições que aprendi, uma especificamente ficou martelando em minha cabeça o dia todo...  tudo foi tão providencial que ao fim da tarde a chuva parou um sol arriscou alguns instantes de luz, para que as pessoas pudessem se deslocar ate mim para me desejar feliz aniversario pessoalmente, também como se dissesse que  - ok, encerrado o período de reflexão .  Agora pode seguir com o restante das coisas que também são importantes...
Resolvi realizar uma pequena confraternização com alguns amigos e parentes, já nisso pude notar quantas pessoas eu queria por perto... Infelizmente, ainda não possuo todas as condições necessárias para reunir todas as pessoas que gostaria de ter ao meu redor... Conforme o dia ia passando meu celular ia tocando, o facebook ia me avisando que haviam escrito em minha linha do tempo, mensagens iam chegando. Uma Específica me alegrou muito, e melhor esta veio bem cedo!... Mas voltando àquela lição que havia comentado antes... E prefiro citá-la com a parcimônia e elegância que toda grande descoberta merece...

- A vida pode te dar muitos irmãos, muito mais do que aqueles que seus pais puderam te dar.


Irmãos de sangue, Primos Irmãos, irmãos de ideal, irmãos de afinidade, cunhados irmãos... E esta família não precisa sequer de limites geográficos, tendo irmãos em outros municípios, estados ou países.  Alguns mesmo longe se fazem perto e outros mesmo perto ficam distantes, mas com um bem querer fraternal que não se importa com estas minúcias.

Agradeço a todos que se dispuseram a escrever no meu facebook, me ligarem, me mandarem torpedos... Enfim, mesmo que por um segundo, enquanto escreviam “feliz aniversário” dedicaram este tempo a minha pessoa, na correria do dia-a-dia me presentearam com um pouco do seu tempo.  Agradeço também quem se dispôs a ler este texto até este fim, pois igualmente me dedicou algo tão importante e tão seu que é este tempo da sua vida.

Obrigado e que eu possa crescer em conhecimento, conquistas, sucesso e número de irmãos... E que esta fraternidade jamais encontre fim... mesmo sentindo a falta de varias pessoas, ter as pessoas que vieram foi tão bom que não haveria outro presente tão completo e feliz, como o que tive!



terça-feira, 21 de maio de 2013

Quem só joga em casa não ganha campeonato...



Antes de começar a falar sobre zona de conforto, me sinto impelido a explicar porque mudei a descrição do blog dizendo explicitamente que diria “mentiras” aqui. Primeiramente você poderá se perguntar, porque lerá alguma coisa que por si só já se diz como mentira, eu logo me sinto no dever de perguntar se você vive apenas de verdades? E como você decide quais são as suas verdades? E mais, você liga a televisão para assistir as verdades dos jornalistas, políticos e autores de novela? Você lê livros de ficção pela verdade que eles te trazem? O que é verdade para uma pessoa, necessariamente é verdade para todas?  O que é verdade se não aquilo que você, em algum momento, decidiu ser verdade? 

Mas ok, feitos os mínimos questionamentos que achei necessário, vamos a nossa zona de conforto.

Imagine um time (e pode ser de qualquer esporte) que possui um belo estádio, acomodações confortáveis e um púbico que sempre o apoia. Este time quando joga em casa é o retrato da confiança, da ousadia, da força de vontade e em seu estádio ele nunca perde, indiferente de que time enfrente. Contudo, ele vai jogar seu primeiro jogo fora e perde... E por alguma razão eles preferem então, não jogar mais fora de seu estádio, afinal jogos lá sempre são bons e fora de casa eles perderam... Parece um raciocínio lógico! Ok, mesmo que seja bizarro... Contudo, mesmo que este time vença todas as partidas em seu estádio, ao não jogar nos estádios dos adversários ele não soma pontos! E assim, por maior que seja a festa dentro do seu estádio, nunca será campeão de um torneio. Quer exercitar mais um pouco a imaginação?
Imagine uma pessoa que nasce, vai para sua casa com sua família, cresce em um bairro tranquilo ou não, vai de casa para sua escola e da sua escola para casa, rotineiramente com os mesmos colegas, pelo mesmo caminho, nos mesmos horários. Os dias se passam, ela arranja um emprego por intermédio de um conhecido, e faz sempre o mesmo percurso de casa para o trabalho e do trabalho para casa, afinal ela sabe que aquele caminho leva aonde ela deve ir, pois já haviam dito isso a ela. E outros caminhos ela não conhece, então melhor seguir pelo que já está sendo feito. Ela segue no mesmo emprego, mesmo que não goste dele e que o salário não seja lá estas coisas... Mas a pessoa não para por ai, ela casa com uma pessoa que ela não gosta muito, mas sabe que aquela pessoa vai fazer direitinho o papel de companheiro/a dela, então está tudo ok...  Historinha chata né? Mas quantas vezes não vemos a alguém ou nós mesmos presos dentro de ciclos infinitos de coisas que não gostamos, mas repetimos religiosamente esperando que nossas, mesmas, atitudes sejam capazes de gerar um resultado diferente e que nos agrade?

Mas sendo lógico, se você é feliz com as coisas que faz siga em frente, pois já achou o melhor caminho para sua vida. Caso não seja em algum detalhe, fica uma dica: reclamações, em geral, não tornam nossa vida melhor, atitudes sim... Certa vez fui encontrar amigo em um shopping e chegando lá uma amiga estava a reclamar da faculdade, do estágio e de como tudo isso a deixava mal. E ela estava tão enfática que ao cumprimentar meu primeiro amigo da mesa, ele já me avisou sobre o ocorrido afim de que eu me preparasse. Quando finamente sentei, após cumprimentar todos, minha amiga foi retomou suas “lamentações” e após sua primeira frase eu a interrompi, olhei para ela e perguntei rapidamente (sem pensar nas consequências admito):
- Ok, mas o que você esta fazendo para mudar isso?
Um silêncio se abateu (acho que as pessoas pensaram que agora ia vir coisa pior), ela olhou fixamente para mim, seu rosto avermelhou-se e ela me respondeu em tom baixo:
- Nada acho, eu só tenho é reclamando mesmo...

Quantas vezes deixamos de fazer algo simplesmente pelo fato daquilo ser diferente do que estamos acostumados e até criticamos quem o faz, como se isso protegesse o ritual sagrado das nossas rotinas (apesar de, às vezes, nem gostarmos muito delas)...  Procuramos nos colocar dentro de um casulo, onde decidimos o que entra e o que sai, ficando confortáveis com aquilo que já temos e acomodados com aquilo que já sabemos. Mesmo que este “conforto” faça que neguemos veementemente a existência de várias coisas... De forma simples, o fato é que não há crescimento sem novas experiências, e não há novas experiências se não deixarmos de fazer o que fazemos sempre, para tentar algo melhor.  Você não precisa pular de paraquedas ou escalar o Everest (pode, mas não precisa).
Pode aprender uma língua nova, aprender a tocar um instrumento musical, conhecer lugares novos... O intuito é ir reformando seu casulo, tornando-o mais espaçoso e ainda mais confortável, de forma que você vai se sentindo mais a vontade em situações que antes não eram tão boas, e de reforma em reforma seu casulo será seu castelo e o mundo seu jardim.





SE AQUILO QUE VOCÊ FAZ NÃO ESTA FUNCIONANDO, FAÇA OUTRA COISA!


terça-feira, 30 de abril de 2013

O PRÓDIGO A CASA TORNA


Depois de ter escrito minha ultima alucinação em 2011, por estar muito irritado pela péssima compra de notebook que havia feito deixei o exercício de escrever aqui meio de lado, mas fiz muitas outras coisas que darão alguma explicação de como vejo, sinto e penso as coisas hoje em dia, pois afinal somo frutos das nossas experiências... na verdade somos mais frutos de como entendemos nossas experiências...


Do início, mas nem tanto, continuo sendo chefe escoteiro , fato que me enche de alegria e orgulho. Continuo sendo católico, o que me faz refletir e procurar fazer sempre o bem, e agora até tenho ido tocar na missa,  o que é uma experiência bem legal mesmo. Estas experiencias são minha espécie de bússola moral, pela qual procuro basear minhas atitudes e escolhas. Fora isso ainda em 2011, iniciei uma formação em PNL, Programação Neuro Linguística, que trata de como podemos melhorar nossa comunicação de forma a poder até mudar pessoas (se elas assim desejarem), incluindo a nós mesmos, mas posteriormente falo mais sobre isso, até porque ainda estou aprendendo estas ferramentas. 
Mas também fiz outra coisa interessante, que ajudou a ampliar ainda mais minha visão de mundo, fiz um curso de socorrista voluntário e tenha atendido junto ao Resgate Anjos do Asfalto em Gravataí – RS / Brasil. Sem esquecer que neste meio tempo, consegui concluir meu MBA em Planejamento e Gestão Estratégica e ingressei em uma especialização na área de Engenharia de Produção, ou seja, a vida continua atarefada, talvez até demais... afora tudo isso, ainda acho/ preciso/ procuro/ crio tempo para estar com minha noiva, meus amigos e minha família, que no fim das contas são o que realmente importam para mim.



E pelo  ensejo de me comunicar /desabafar/ alucinar de modo coletivo/ falar  fez com que eu voltasse a procurar escrever neste blog.  E  mais adiante eu mostro o que me tornei neste tempo  que estive afastado... mas deixo uma frase que antecede o que vem



Um homem nunca entra duas vezes em um mesmo rio, pois ainda que o homem procure o mesmo lugar para entrar, a água do rio já não é mais a mesma, pois o rio segue sempre correndo e sendo que cada experiência vivenciada modifica em parte o homem, o homem que retorna até o rio também já não é mais o mesmo...
                                         


quinta-feira, 16 de junho de 2011

COMPREI MAL

Buenas, não tenho podido escrever por causa de um problema que adquiri quer dizer, por um notebook que adquiri. Comprei um PHN da PHILCO, com processador intel i-7, 4giga de memória ram. Na teoria uma boa máquina.  Meu antigo note ainda estava funcionando bem e dando conta dos meus trabalhos, contudo me liberei de umas parcelas e achei que valeria apena investir em uma máquina mais "robusta"... foi um erro sem medida; não pelo fato de investir em uma máquina mais moderna, mas por escolher um note da PHILCO.
Bom vamos a triste narração dos fatos, comprei ele dia 22.03.11, sendo que ele chegou na minha casa entorno de 10 dias depois da compra, utilizei ele moderadamente, sem exigir muito da máquina até porque ainda estava esperando alguns programas que utilizo para trabalhar, quando consegui os programas o note "deu pau", dia 02.05.11 ele (o note) foi para assistencia técnica onde ficou até dia 02.06.11, o notebook fiocu UM MÊS fora ( ele tirou férias e eu acabei trabalhando dobrado, por falta da máquina). Quando o note voltou foi aniversário da minha afilhada e fim de semana e eu só pude utilizar ele quando voltei dia 05.06.11. Só até ai já seria um teste de paciência, mas o PROCON diz que a empresa tem um mês para resolver problemas, então não pude entrar com processo algum. Contudo dia 07.06.11, o computador voltou a "dar pau" entrei em contato com a assistencia e eles disseram que teriam que mandar um cd  de instalação do sistema operacional, hoje dia 16.06.11 chegou o cd... quase dez dias de espera... mas o cd vei corrompido. 
Liguei novamente para o 0800 , e depois de mil tentativas de acessar o cd o cara do 0800 disse para ir até assistência técnica, quando cheguei lá eles disseram que cobrariam para executar o serviço. Voltei a entrar em contato com o 0800 que disseram que nesse caso eles enviariam outro cd...PUTZ ME FIZERAM ATRAVESSAR A CIDADE PARA DEPOIS DIZER QUE SE TIVESSEM QUE PAGAR, ENTÃO ERA PARA VOLTAR PARA CASA E ESPERAR OUTRO CD.
Escrevo agora de um outro notebook, um da Acer que nunca me deixou na mão... mas enfim fora o processo no procon, que estou abrindo, o importante é a lição que aprendemos em determinadas situações.
 Quando for fazer alguma compra de maior vulto (obvio que isso vai depender das possibilidades de cada um), é melhor fazer pesquisas mais profundas do que meramente preço e componentes eletrônicos. Hoje com as redes sociais é possível pesquisar opiniões de usuários e por fim sempre procurar seus direitos, só assim as empresas vão dar o respeito necessário a seus clientes.
Quanto a PHILCO,  eu lamento ter dado um voto de confiança a uma empresa sem  o menor compromisso com seus clientes. No que depender de mim nenhum produto desta marca sai das prateleiras, pois já me fizeram de palhaço o suficiente e espero que ninguém mais passe por isso.

Quando tiver de volta meu problema digo, meu notebook eu torno a escrever.

por hora deixo o link do procon para que mais pessoas corram atrás de seus direitos e pesquisem sobre suas futuras compras


segunda-feira, 11 de abril de 2011

1º Lugar

Pois bem, já faz um tempinho que não tenho conseguido escrever nada para o blog, mas eis que comecei um curso preparatório para concurso, na primeira Aula (de início já cheguei atrasado, e acabei perdendo a apresentação do professor, menos mal que ele estava substituindo a professora que será a titular) o professor da disciplina de português estava comentando sobre as pessoas que tiram primeiro lugar em vestibulares.O professor, que é formado primeiramente em psicologia e depois em letras, fez uma pesquisa que acabou por se tornar um livro , chamado de “O Poder da Aprovação” o autor é o Prof. Betto,  comentando traços características comuns a todas estas pessoas que chegam a esta “façanha” de alcançar os primeiros lugares em concursos tão concorridos como são os vestibulares.
 Um dos aspectos interessantes, que o professor abordou em meio ao conteúdo da aula português (já aviso que foi em meio ao conteúdo para que não pensem que fica se conversando sobre assuntos diversos e não se estude português), foi o fato que que tais pessoas não enxergam seus colegas como concorrentes compartilhando suas informações a auxiliando os demais a sanarem as dúvidas. O professor colocou que ele possuíam uma certa “irresponsabilidade” com a prova,  e ainda fez uma analogia se referindo às pessoas que não estudam como pessoas que não ficam nervosas na hora de executar uma prova de concurso, pois não fizeram nenhum tipo de investimento (como pagar cursinhos, ou mesmo investir horas de estudo) para obter o sucesso na prova, sendo assim qualquer resultado é lucro para elas.

 Já as pessoas que fazem um investimento, seja ele financeiro ao pagar um curso preparatório ou deixando de fazer algo para estudar,  ficam nervosas pois se colocam uma obrigação de acertar as questões  e de ir bem nas provas.  Em suma quem sabe se preocupa e quem não sabe fica tranquilo, mas agora imaginemos alguém que e prepara e não se impõe a responsabilidade de ser bem sucedido, apenas realiza a prova procurando fazer o que sabe e talvez encarando aquilo como uma série de desafios de um jogo. A chance de sucesso cresce bastante, compartilho isso também por ter vivenciado isso (em parte, pois não foi o primeiro colocado no vestibular que passei), no meu primeiro vestibular eu havia feito cursinho e me considerava bem preparado, fiz o primeiro dia de prova e fui muito bem, contudo na prova que eu mais precisava eu me perdi completamente e deixei de marcar uma página inteira na folha de resposta, fazendo minha única pontuação abaixo da média, o problema é que essa foi bem abaixo! ( só imagine minha frustração, fiz média maior que a maior parte dos meus amigo mas não entrei no curso que queria), só dois anos depois sem ter feito cursinho e nem se quer ter estudado para o vestibular foi que eu passei para o curso de Eng. Civil da UFRGS ( Universidade Federal do Rio Grande do Sul, coloco só por garantia, né?). Vou encerrar este post com uma brincadeira que me fizeram estes dias:


- o que é que quanto mais nós dividimos, mais nós temos?




Resposta – CONHECIMENTO


Vamos ver se consigo escrever com mais frequência agora, né...

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Consumismo


A época é propícia para falar nisto, mas o fato é que fui assistir a uma palestra sobre investimento em ações, onde primeiro falou um representante da corretora e depois um palestrante convidado, o Sr. Jurandir Sell Macedo. A palestra foi sensacional, dentre uma das coisas que ele falou foi do ciclo de consumo que estamos inseridos, no último post eu tinha deixado uns vídeozinhos que também falavam um pouco disto. Contudo ele apresentou um gráfico divulgado por uma instituição que monitora a satisfação da população em vários âmbitos, a Folha de São Paulo publicou no dia 07 de Setembro de 2010 uma matéria com o gráfico (na palestra ele utilizou um gráfico da instituição que ele citou, mas infelizmente não consigo lembrar era happiness alguma coisa) que demonstra a satisfação das pessoas segundo a renda anual delas. O resultado é bastante interessante:

O gráfico mostra que existe um grande crescimento no grau de satisfação, até a pessoa chegar a 11,3 mil Reais por mês. Após isso a inclinação diminui ou seja as pessoas ainda são mais felizes mas não na mesma proporção que ganham dinheiro. A partir deste ponto o dinheiro já não influi no grau de felicidade Isso nos remete a possibilidade de suprir ou não nossas necessidades sejam elas básicas ou não, assim como Maslow mostrou na sua pirâmide .

A auto-realização  não depende necessáriamente de quanto uma pessoa ganha ou daquilo que ela possui, na mesma matéria da folha aparecem alguns dos principais motivos que trazem felicidade ou infelicidade

 Outra coisa interessante foi um gráfico de consumo, que mostrava a felicidade gerada pelo consumo e sua variação dentro do tempo. Quando efetuamos uma compra, isso nos gera um sentimento de satisfação que é demonstrada como um pico de felicidade dentro do gráfico, com o passar do tempo a felicidade com a aquisição vai passando, o objeto não é mais novidade ainda resta a conta para pagar e dependendo a aquisição pode até se transformar em um problema que aparece no gráfico como um pico negativo.
(ok, eu estava sem paciência para fazer um gráfico mais bonitinho)
   
 O consumo pode acabar por se tornar um vício, onde as pessoas buscam comprar coisas para se manterem naquele pico de felicidade, contudo o Palestrante fez um observação importante, o ser humano ele não concentra sua felicidade unicamente nas suas posses, existem outros campos, em alguns destes campos o dinheiro pode até ajudar mas em outros ele é indiferente. O homo sapiens sapiens (nós) é a única espécie que tem a capacidade de projetar um futuro e nisso a necessidade de transcender, de procurar algo de infinito em si e nesta parte o dinheiro é pouco forte.

Algumas pessoas tem a tendências de encherem as crianças de presentes, principalmente nestas épocas , isso faz com que a criança receba tantos estímulos e tanta informação nova que a criança acaba procurando segurança em um brinquedo mais simples ou mais antigo. Ou ainda dão tudo que (acham) que a criança precisa, criando um problema futuro, pois não deixam a criança lidar com a impossibilidade de ter algo ou não deixam a criança imaginar outras formas de se divertir. Não é só pela criança mas muitas vezes pela própria vontade de consumir.


Outro ciclo interessante e que aparece citado também no Livro Previsivelmente irracionais, é a questão dos carros. Alguém compra um carro hoje, utiliza ele por um determinado período de tempo ( que varia de acordo com a condição financeira da pessoa, normalmente) depois o troca para um modelo maior, mesmo que a família não tenha aumentado ou que as necessidades não tenham mudado, mas é tentador ganhar o status. 
No meu circulo de amigos tenho muitos que são assim, começaram com um carrinho popular básico, depois trocaram por um completo, depois por um carro maior. O mais interessante é que com este “up grade” os gastos aumentam proporcionalmente ao valor do carro, as manutenções, os concertos e até o consumo. É cômico um pessoa comprar um carro com o dobro de potência e com o dobro do tamanho e achar que o consumo será o mesmo do popular que tinha antes. Tal ciclo faz com que as pessoas esqueçam de procurar ferramentas para suas necessidades, por exemplo uma pessoa que trabalha no centro onde tanto as vagas quanto os espaços são pequenos  e acaba por comprar uma caminhonete. Os problemas começam por onde estacionar, depois passam pelo consumo, que dentro da cidade é muito maior e por ai vai.





A taxa que se paga referente ao esgoto considera que 80% de toda água que consumimos  ( que passa pelo hidrômetro da nossa casa) se torna esgoto, qual será o percentual de descarte dos bens que adquirimos, qual será nossa contribuição mensal de lixo gerado pelo consumismo que nos toma algumas vezes?







Reportagem da folha “ a felicidade custa 11 mil” 

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A Sociedade do Lixo

Você sabia que chega a produzir em média 500g de lixo por dia, que em um mês isso soma 15,0 kg e que ao fim de um ano, você sozinho, terá produzido em média 180 kg de lixo? Se ainda lhe parece pouco, multiplique esta quantidade pelo total da população mundial (sem considerar que a produção de lixo em grandes centros urbanos pode chegar a 1,0 kg/ dia ou mais em países mais desenvolvidos)... Pois é como já disse trabalho com construção civil, e neste setor lidar com os resíduos de forma correta é uma coisa que se tornou obrigatório, pois as leis fazem com que haja mais fiscalização sobre os projetos e empreendimentos. Mas quem fiscaliza as pessoas, o cidadão normal? (Isso não é uma crítica a fiscalização das obras, é fato que a construção civil é uma enorme devoradora de recursos e nada mais justo e eficiente que fiscalizar os empreendimentos e fazer com que se responsabilizem pelo mau uso ou falta de cuidado no descarte dos resíduos)

Esta pergunta parte da seguinte situação – como estamos terminando um empreendimento estamos fazendo o plantio da grama e o paisagismo, em frente do empreendimento existe uma calçada (como em qualquer lugar, eu sei) quando terminamos de arrumar a calçada, colocar grama e as outras folhagens, a calçada ficou linda e bem limpinha. Contudo no outro dia, quando vou regar a grama, abro o portão para calçada e me deparo com um monte de papel de bala, toco de cigarro, jornal, sacolas plásticas de uns três supermercados diferentes, garrafas PET enfim um monte de lixo urbano comum e que não foi produzido pela obra, sem contar as marcas de pneu de algum carro infeliz que resolveu estacionar encima da calçada que havia recém sido feita...
Pois então foi que me perguntei, que problema faz com que as pessoas joguem seu lixo no chão? Outra cena interessantíssima que me deparei foi assim: onde termina a calçada desta obra em questão, uns três metros a direita do fim do terreno, tem um ponto de ônibus, Um cidadão estava esperando o ônibus, pegou uma balinha desenrolou ela do papel e a colocou na boca, ficou enrolando o papel da balinha na mão, mas não o jogou no chão, eis que chega o ônibus pelo qual esperava, ele então subiu para o ônibus, mas antes que a porta se fechasse jogou o papel pra fora do ônibus, e o pior é que o ônibus tinha até uma lixeirinha logo na entrada da porta (Não devo citar as diversas palavras de cunho ofensivo que imaginei no momento que o sujeito jogou o papel na calçada que havia mandado limpar a pouco). 
O Ato deste cidadão pode ter várias explicações até demonstrar um habito (infeliz) que ele tem, mas não é só ele, pois como disse, encontramos muito lixo nas ruas da maior parte da cidade em diferentes partes do mundo (quando estive em Paris, logo em frente à torre Eiffel existe um lugar chamado Jardins do Trocadeiro, ou algo semelhante, à noite enquanto passeava por ali algumas pessoas se sentavam na grama para tomar champanhe e apreciar a vista, quando terminavam recolhiam suas coisas e iam embora deixando o lixo por ali mesmo), mostra que não tomamos conhecimento da dimensão de nossos atos, o cara jogou um papelzinho, mas outro podia já ter jogado antes, outra pessoa passa vê aqueles papeis acha que pode largar mais lixo e quando vemos existe uma pilha de sujeira, que entope canos, causa alagamentos, atrai insetos e outros animais que podem causar doenças... cada ação gera uma reação, mas acabamos por esquecer isto muitas vezes, se pensarmos um pouquinho antes de sair fazendo as coisas, podemos melhorar muito as coisas em nosso mundo. É como aquela frase do René Jules Dubos “pense globalmente, aja localmente” como você faz para mudar o mundo?  
Voltando aos números com os quais iniciei, imagine as pessoas que passam os dias trabalhando na rua, ou que apenas circulam pelas ruas durante algum período, o lixo produzido por grande parte destas pessoas fica por ali mesmo... agora, imaginem, onde vai parar todo este lixo. Cerca de 35% do lixo que é coletado poderia ser reciclado, outros 35% poderiam virar adubo, sendo assim 70% do lixo que produzimos, poderia ser transformado em algo útil, menos 70% de lixo em nossos aterros, menos árvores derrubadas, menos caminhões de lixo poluindo o ar, menos desperdício de recursos do planeta. Mas o lixo que não vai para lixeira, que fica vagando pelas ruas, caindo em bueiros, e rios... bom as pessoas lembram-se disso quando vem a chuva e causa alagamentos, quando os rios ficam poluídos de mais para banho ou pesca, daí surge à fase de culpar alguém.
 Normalmente se fala que a prefeitura não faz a limpeza corretamente (sem isentar os órgãos públicos, pois realmente, faltam muitas lixeiras, falta material para fazer a manutenção em bueiros e canos, dentre outras responsabilidades própria deles), mas pense... mandar abrir todos os bueiros, dragar fundo de córregos... só por que as pessoas não querem colocar o lixo no lugar certo? Sem entrar no mérito de coleta seletiva, na qual as pessoas poderiam não só colocar o lixo no local certo como contribuir para melhorar lugar onde vivem. Já passou da hora de mudar a ATITUDE, se você joga lixo no chão não só piora a situação da cidade, mas dá um exemplo negativo e faz com que mais pessoas joguem lixo no chão. Coloque o Lixo na lixeira, se não tiver alguma por perto, coloque no bolso e descarte mais tarde, incentive que as pessoas que você conhece façam o mesmo, não seja omisso. A calçada que gerou este Post é minha, mas o problema é de todo mundo... o que Custa procurar uma lixeira? O que Custa guardar o lixo no bolso ou na mochila pra descartar ao chegar em casa?  Você sabia que paga para que outras pessoas recolham seu lixo? Já imaginou se você sozinho tivesse que lidar com o lixo que você gera? Ao final de uma semana a pilha de lixo que gerou, você ia fazer que? Levar pra onde? Por isso pense melhor nas coisas que consome, as coisas que você adquire, sua utilidade, durabilidade, sua real necessidade de ter esta coisa. Pois aquilo que você compra hoje pode ser seu lixo de amanhã, e eu não vou querer ele em uma calçada que acabei de fazer...
Eu postei estes vídeos em meu primeiro post do blog, mas acho que voltam a ser importantes, enfim to reciclando informação...








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