terça-feira, 5 de outubro de 2010

Usar mais a cabeça e não só seguir a maré

Eis algo difícil de fazer, usar mais a cabeça do que o corpo. Na verdade não era bem isso que eu queria dizer, tudo que fazemos é filtrado por nossos cérebros e a partir do que ele registra ou interpreta tomamos uma determinada atitude. Isso mais ou menos é o que se chama de modelo mental, segundo um SOUZA, o Modelo Mental é como se fosse um “programa em nosso cérebro”. É a base que cria as atitudes da pessoa diante da vida e faz com que uma pessoa desencadeie um processo que gere os resultados em sua vida, sejam eles positivos ou não”. Então, com o passar dos dias as situações vão se repetindo e nosso cérebro acaba por decorar a resposta que devemos dar, entramos no modo automático de seguir a vida. Mas quem garante que escolhemos as melhores informações para montar nosso modo de agir? Quem garante que nosso modo de agir é o mais adequado para determinada situação? 



Na figura ao lado os quadrados estão tortos ou estão retos?
O que leva você a dizer que os quadrados estão tortos ou não?


Pois bem para que não restem dúvidas, os quadrados não estão tortos (ou minha régua é que está estragada ... 


... Não, testei com mais uma régua e os quadrados não estão tortos mesmo.)




Quebrar a rotina, buscar novas atividades, conhecer novos lugares, novas pessoas, acaba nos forçando a deixar nossa zona de conforto (aquilo que já assimilamos e já temos as respostas programadas) e criar novas respostas. Por menor que seja um ato ele pode desencadear mudanças enormes. Por exemplo, se você é destro (escreve com a mão direita) experimente, de vez em quando para não gerar acidentes, escovar os dentes com a mão esquerda. Ou ao contrário se você for canhoto (escreve com a mão esquerda, é bom deixar bem claro, nunca se sabe né), experimente utilizar a mão direita para escovar seus dentes. Novos desafios acabam por gerar dentro de nós novas respostas e assim ampliamos nossa gama de respostas, e juntando com as antigas respostas que tínhamos armazenado e fazemos novas conexões, nos preparando para novos desafios. Já quando optamos pela estagnação corremos o risco de que em frente a um novo desafio, não consigamos dar as respostas no tempo certo.
Por fim, o que posso dizer que isso é apenas uma observação do meu cotidiano, afinal como Engenheiro trabalhando em Construção Civil, acabo tomando contato com pessoas de todo nível de escolaridade e de inteligência, não que estas duas opções estejam interligadas, pois o dono da construtora tem apenas até a quinta série do ensino fundamental e muitos dos funcionários têm até o ensino Médio.


Um vídeozinho mais ou menos mas que fala um pouco sobre isso

Nenhum comentário:

Postar um comentário